Momento de fraqueza
"Pessoa de pouca fé, do que tem medo?!"
Pergunta voz firme em minha mente.
Nesse momento, a vergonha faz presente
E eu exponho a covardia, meu segredo.
No meu peito, a dor ainda latente
Parece que aumenta. Ao choro cedo.
Pergunto como que apontando o dedo:
"Quem é você pra me julgar descrente?"
Mas minha revolta sai como fraqueza.
Fico muda, logo abaixo minha cabeça,
Reconheço meu erro um pouco tarde.
"Se há um medo em seu peito, há descrença!
Levanta a cabeça, dou-lhe a sentença:
Se crê mesmo em Mim, não se acovarde."