AS MANCHAS
Vejo uma mancha no mar,
Na praia, no caráter e no mangue,
Vejo vidas a sufocar,
Sinto o gosto amargo do sangue.
Óleo misterioso e nocivo
Assim... Jamais visto no mar.
O povo não assiste passivo
Agora é preciso gritar.
A mancha menor está no mar.
A mancha grande é do descaso
O ‘Óleo’ da amargura, a contaminar.
Paraísos ameaçados!
Corações destroçados.
Há vida no fundo do mar.
Ênio Azevedo