AS MANCHAS

Vejo uma mancha no mar,

Na praia, no caráter e no mangue,

Vejo vidas a sufocar,

Sinto o gosto amargo do sangue.

Óleo misterioso e nocivo

Assim... Jamais visto no mar.

O povo não assiste passivo

Agora é preciso gritar.

A mancha menor está no mar.

A mancha grande é do descaso

O ‘Óleo’ da amargura, a contaminar.

Paraísos ameaçados!

Corações destroçados.

Há vida no fundo do mar.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 28/10/2019
Código do texto: T6781018
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.