AGORA CHORA...
Rouca voz por cantar nas madrugadas,
Ante a lua, discreta e romanceira,
Para as mais sonhadoras namoradas,
Abrindo o coração sobremaneira.
Quantas canções cantou pelas estradas
Sob a constelação sempre altaneira,
Estrelas testemunhas das cantadas
De um amante quando a loucura abeira.
Nas noites frias por aí afora
Cantava em devaneio, sonhador,
Até o amanhecer, romper da aurora.
Em nome do seu verdadeiro amor,
Cantou, cantou, cantou, agora chora...
Olhando a lua, rouco, ao desamor.
Grato, belíssima interação:
CANÇÃO PERDIDA
Um cantor das madrugadas,
sonhando com sua amada,
dedilha canções de amor.
Canto o riso, canta a dor,
melodias quer compor,
tem a alma apaixonada.
Noite fria tão gelada...
A canção não deu em nada.
(HLuna)