No olho do furacão
 
Quando a cruel solidão se intensifica
O coração se sente arrochado
Com felicidade não se comunica
Por estar sozinho e abandonado
 
Ele se torna um bardo desiludido
Refém de prantos tristes serestas
Perdido numa desolação funesta
Do amargo do fel se faz adido
 
Não dá ouvido a conselhos amigos
Mergulha no mar de lamentações
Muito menos se apega as orações
 
Vive sempre em constante perigo
Por pensar que está sem céu e chão
Pois se vê só no olho do furacão
 

Valdomiro Da Costa 25/10/2019
 


 
Interação
 
 Vencedor

 

A tormenta se apresenta,
machucando o coração,
coisa que ninguém agüenta.
 
Mas eu não fraquejo, não,
minha alma a si sustenta,
Não lhe abate o furacão.
 
Eu venci, ganhei a luta.
 
Nem usei a força bruta.
 

 HLuna 26/10/2019



Interação

 
A força está na borda,
No furacão, vou pro olho.
Entro e ponho ferrolho,
Pra ninguém abrir a porta...

 
Jacó Filho 31/10/2019


 
SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 25/10/2019
Reeditado em 04/11/2019
Código do texto: T6779247
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