MEU SEGREDO
Na sonoridade dum soneto
despi minha alma em simetria,
em duas quadras e dois tercetos
deixei fluir tudo q’ eu sentia...
No calor dos versos cadenciados,
sem nada ocultar e sem pudor,
me revelei para o meu amado,
extravasei todo o meu amor...
Tecendo rimas perdi o medo
e inebriada de sentimento,
tirei o lacre do meu segredo.
E no enlevo da inspiração
q’ arrebatou-me nesse momento,
abri as portas do meu coração.
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