SONETO

Neste regime nefando

O cidadão brasileiro

Trabalha o tempo inteiro

E termina mendigando

O vil banqueiro mandando

Como chefe verdadeiro

Enquanto nosso roceiro

Vai pela rua esmolando

No regime escravocrata

Sempre quem leva chibata

É nosso irmão campesino

No Brasil da escravidão

Paga caro o cidadão

Sobretudo o nordestino

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 24/10/2019
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