PÁSSAROS TENORES

Na tarde em queda, eu curto a despedida,
dos pássaros tenores, desfilando
em bando, e na algazarra, procurando
acomodar-se, após a árdua lida.

Porém, no alvorecer, a ode exibida
Deleita em sinfonia, embelezando
a natureza, e a todos encantando,
tenores, com a lira concebida.

E fico a refletir, assaz beleza,
Provinda do clemente Deus de amor!...
E em nossa pequenez e mesquinheza,

Nem mesmo nos lembramos do penhor
Que aos céus devemos, com fiel lhaneza
e animação, de um pássaro tenor.



(Dedicado à querida e exímia poetisa YEYÉ BRAGA.)

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Bela interação do poeta ISMERALDO PEREIRA. Grata!


O verde das maritacas
tinge as folhas da mangueira.
Grande e bela sua algazarra,
saudade da ida à feira!

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 23/10/2019
Reeditado em 26/02/2022
Código do texto: T6777271
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