PÁSSAROS TENORES
Na tarde em queda, eu curto a despedida,
dos pássaros tenores, desfilando
em bando, e na algazarra, procurando
acomodar-se, após a árdua lida.
Porém, no alvorecer, a ode exibida
Deleita em sinfonia, embelezando
a natureza, e a todos encantando,
tenores, com a lira concebida.
E fico a refletir, assaz beleza,
Provinda do clemente Deus de amor!...
E em nossa pequenez e mesquinheza,
Nem mesmo nos lembramos do penhor
Que aos céus devemos, com fiel lhaneza
e animação, de um pássaro tenor.
(Dedicado à querida e exímia poetisa YEYÉ BRAGA.)
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Bela interação do poeta ISMERALDO PEREIRA. Grata!
O verde das maritacas
tinge as folhas da mangueira.
Grande e bela sua algazarra,
saudade da ida à feira!