SONETO
Eu detesto o citadino
Homem de pouca visão
Sujeito sem coração
Todo metido a grã-fino
Sou filho de campesino
Caboclo lá do sertão
Matuto de pé no chão
Contudo bem genuíno
Como filho de roceiro
Eu me sinto prazenteiro
E poeta popular
A minha felicidade
É protestar a cidade
E decantar meu lugar