Soneto
Não quero ser caricato
E nem poeta pedante
Eu sou um artista constante
E também sou literato
Como repentista nato
Eu sempre fui discrepante
Com o público ignorante
Que não sabe ser sensato
Meu pendor de menestrel
Supera qualquer cordel
Manifesta qualquer glosa
No soneto popular
Sou nosso Zé de Alencar
E Saramago na prosa