IlUSAO D´AMOR
Certa noite, lembro, era domingo
Ela dormia, numa cama, docemente.
Coberta com lençol, fora a cabeça
os pés descalços no colchão rente.
Era um corpo suave, oh! Meu encanto.
Que um aroma de rosa… exalava:
Eu aspirava de longe, pois temia
que a um leve toque; despertá-la!
Tinha um busto formoso, oh! "Mon. Amour",
que em sonho, minh.’alma, estremecia
por desejar sentir, no peito, seu calor.
Porém, sem querer, livrei-me do furor
estasiado naquela, estrema, carência
foi quando despertei daquela ilusão d’amor.