A DOENÇA DO AMOR

Hoje o que resta é um soneto tristonho,
lembrando da razão que eu amo tanto.
Sozinho na noite, escrevo esse pranto
por guardar uma mágoa, como um sonho.

O amor é um sentimento tão medonho,
que adoece o coração e cala o canto.
Assim, não falo escondendo e portanto
morro quieto, e nas noites me deponho!

Socorro! Eu te amo! As estrelas sabem,
estão de prova dessa dor que trago...
A doença do amor é o silêncio amargo!

Sim, sou sentimental. Todos percebem.
E as noites e os versos são bons amigos,
ao menos neles posso amar contigo...
Arthur Campagnolo Della Giustina
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 19/10/2019
Reeditado em 19/10/2019
Código do texto: T6773554
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