Da alma
Olhando daqui, campos e suavidade.
Maturidade toma conta, verdejante.
Viajante meu eu por toda a diversidade,
Há felicidade no canto; saltitante.
O semblante lhe revela, não tem vazio,
O rio deita, a água corre; vai-se embora,
Agora é vida, amanhã é desvario.
Sem pio de respiração dias afora.
E penhora o viver sentando no futuro,
Um muro suspenso dentre real e sonho
Ponho-me a pensar: o porvir é um escuro!
Procuro; entendo nada, tudo é medonho.
Exponho-me num delírio; dei grande furo.
Imaturo eu; alma é intocável: suponho...
#ordonismo
Uberlândia MG
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