AO MESTRE
Meu Mestre é O Senhor, cuja paleta infinita
Usa brincando para nos impressionar.
E há quem, como eu,
Na petulância ousa se dizer artista
No máximo sou teu aprendiz
Presunçoso, a seguir O Mestre
Após ganhar uma Centelha Dele
Privilegiado, mas ainda sou rupestre.
Louvado seja O Senhor da Criatividade
Que cria diferenças e realidade
Nem digital, íris ou arcada se repete
O Universo proclama Sua Glória
Seu vernissage a céu aberto é Obra notória
Absolutamente tudo O reflete.