REDENÇÃO

No silêncio profundo de minh’alma,

Sobre a qual pesa dor não consentida,

Refugio-me em memória escondida

Buscando a libertação que me acalma.

Lembrar-me d’outrora me faz tão bem!

Risos frouxos, tua presença comigo...

Ei-los onde? O que houve contigo?

Desapareceste sem sequer nem...

Dos pensamentos que hoje me atormentam,

Lembranças mordazes que me apavoram,

Busco saída, busco redenção...

E creio que as dores que em mim sustentam,

Maldições terríveis que me devoram,

Hão de aniquilar-se na escuridão.

(EDUARDO MARQUES, 18/10/19)

Eduardo Marques da Silva
Enviado por Eduardo Marques da Silva em 18/10/2019
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