ESTERTORES
Vejo, deste mundo, os estertores,
Na trágica aparência das nações
E quanto mais ocorrem eleições,
Vejo os povos sofrendo dissabores.
Muitos que apregoam ilusões
E geram este circo de horrores
Crêem ser, do planeta, os senhores
E tumam malfadadas decisões,
A destruir premissas assentadas,
Que, por décadas, foram garantias
De um futuro melhor para a infância,
Mas hoje prevalece a ganância
Junto ao império das aleivosias,
Criando gerações desesperadas.
Bom dia, amigos.
Ótima sexta a todos, com a graça de Deus e o alento da poesia. Bem-vindos à NOSSA página.
Obrigado, Jacó, pela magistral interação.
LOUCA MODERNIDADE
Tecnologia digital, que tudo permite,
Amplia probabilidades, além do céu...
Com tanta rede e software à granel,
Que em vez de unir, a tantos divide...
Valores perdidos, e metas dispersas,
Matam a timidez, sem pudor algum...
Método de controle não há nenhum...
Recursos didáticos viram promessas...
Correr no futuro, sem ver onde pisa,
É hoje, a diversão nas salas escuras,
De aparências típicas das sepulturas...
Essa modernidade se descaracteriza,
Do conhecido, por sólidas estruturas...
E faz do homem infindas conjecturas.
(Jacó Filho)