ESTERTORES

Vejo, deste mundo, os estertores,

Na trágica aparência das nações

E quanto mais ocorrem eleições,

Vejo os povos sofrendo dissabores.

Muitos que apregoam ilusões

E geram este circo de horrores

Crêem ser, do planeta, os senhores

E tumam malfadadas decisões,

A destruir premissas assentadas,

Que, por décadas, foram garantias

De um futuro melhor para a infância,

Mas hoje prevalece a ganância

Junto ao império das aleivosias,

Criando gerações desesperadas.

Bom dia, amigos.

Ótima sexta a todos, com a graça de Deus e o alento da poesia. Bem-vindos à NOSSA página.

Obrigado, Jacó, pela magistral interação.

LOUCA MODERNIDADE

Tecnologia digital, que tudo permite,

Amplia probabilidades, além do céu...

Com tanta rede e software à granel,

Que em vez de unir, a tantos divide...

Valores perdidos, e metas dispersas,

Matam a timidez, sem pudor algum...

Método de controle não há nenhum...

Recursos didáticos viram promessas...

Correr no futuro, sem ver onde pisa,

É hoje, a diversão nas salas escuras,

De aparências típicas das sepulturas...

Essa modernidade se descaracteriza,

Do conhecido, por sólidas estruturas...

E faz do homem infindas conjecturas.

(Jacó Filho)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 18/10/2019
Reeditado em 18/10/2019
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