Tatuado na alma o silêncio infeliz.

Desde então cada vez menos escrevo,

Falta em mim o combustível perene...

Tudo que outrora havia me tornado gente,

Afogou-se em palavras que nunca se diz!

Eu procurei não dizer mais quase nada.

Tantas palavras por minhas mãos ecoadas,

Eram lidas como algo que já se esquece...

E todas aquelas que pareciam uma prece,

Em nada conseguiam me deixar mais feliz!

Os versos piegas me deixaram sem jeito!

E mesmo sem esperar nenhum apreço.

Saber que a maioria não era interpretada,

É o principal motivo de toda está chaga!

Que tatuou na minh'alma o silêncio infeliz.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 16/10/2019
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