Tatuado na alma o silêncio infeliz.
Desde então cada vez menos escrevo,
Falta em mim o combustível perene...
Tudo que outrora havia me tornado gente,
Afogou-se em palavras que nunca se diz!
Eu procurei não dizer mais quase nada.
Tantas palavras por minhas mãos ecoadas,
Eram lidas como algo que já se esquece...
E todas aquelas que pareciam uma prece,
Em nada conseguiam me deixar mais feliz!
Os versos piegas me deixaram sem jeito!
E mesmo sem esperar nenhum apreço.
Saber que a maioria não era interpretada,
É o principal motivo de toda está chaga!
Que tatuou na minh'alma o silêncio infeliz.
Uil