Choro...
A ternura das flores n'alvorada
se breve não demoram sua poesia
Como as mães pelos seus filhos amados
Que tão cedo partiram-Triste dia!
Choro pela inocência violada
Ruas de sangue entre anjos agonia
um cenário de guerra fria-armados
Choro o velho esquecido pela vida
morrendo nas lembranças e esperanças
tremente agora, é só uma criança
envelhecida, inglória ao fim d'aurora
Ai que choro tamanho dissabor
onde tudo é tudo desamor
Choro esta vida n'último fio d'hora.
Dançando com lobos.
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Grata poeta,pela bela interação.
Choro a falta de metas,
Pra criança ter futuro.
Por não me sentir seguro
Nesta nação predileta.
(Jacó Filho)