Soneto
A vida me ensina
Cantar a desgraça
Falar da trapaça
Também da má sina
não sigo doutrina
Mas defendo a massa
Vejo a populaça
Em total ruína
Meu verso prudente
Fala do carente
Do povo oprimido
Com pouco consterno
Critico o governo
Estulto e bandido