Por haver o adeus que se faz permanente
Teu soneto é triste assim como o meu
Os nossos corações não são correspondidos
Então da desilusão tornaram se adidos
E não há justiça para tudo que ocorreu
E não há punição para quem não nos ama
Pois ninguém é obrigado a gostar de ninguém
E assim nos transformamos reféns
Do desamor que nos mergulha na lama
Em noites de luar mui! Belo estrelado
Sofremos por estarmos ainda apaixonados
Por não erradicarmos o teor descontente
Que não deixa os nossos sorrisos aflorarem
Estabelecendo assim a mais vil estiagem
Por haver o adeus que se faz permanente
Valdomiro da Costa 08/10/2019