Por haver o adeus que se faz permanente
 
Teu soneto é triste assim como o meu
Os nossos corações não são correspondidos
Então da desilusão tornaram se adidos
E não há justiça para tudo que ocorreu
 
E não há punição para quem não nos ama
Pois ninguém é obrigado a gostar de ninguém
E assim nos transformamos reféns
Do desamor que nos mergulha na lama
 
Em noites de luar mui! Belo estrelado
Sofremos por estarmos ainda apaixonados
Por não erradicarmos o teor descontente
 
Que não deixa os nossos sorrisos aflorarem
 Estabelecendo assim a mais vil estiagem
Por haver o adeus que se faz permanente
 
Valdomiro da Costa 08/10/2019
 
 
 
SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 09/10/2019
Reeditado em 10/10/2019
Código do texto: T6764869
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