Soneto

Eu vejo meu semelhante

Num sofrimento total

Vivendo como animal

Em estado degradante

Nosso regime pedante

Deflora toda moral

Transforma o ser social

Num tosco servo migrante

Neste covarde regime

A própria lei não redime

O respeito de ninguém

O cidadão solidário

Sobrevive de um salário

Finda como Zé Ninguém

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 04/10/2019
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