RESISTÊNCIA
Por fim não mais lamento a parca sorte
Prossigo em passo firme e decidido
Sabendo que parar não faz sentido
E a vida é luta insana contra a morte.
Se a morte me quiser, faça um recorte,
Impeça o meu viver descomedido...
Ou trunque o meu caminho ao seu pedido.
Esqueça que eu me entregue ao seu esporte.
Sem medo de seguir, despreocupado
prossigo absorvendo o meu legado
Sorvendo o ar que irriga o meu pulmão...
Deliciada eu fujo à sua mão
Realizando o sonho sem ter medo
Enfrento a cara feia no arremedo.