RESISTÊNCIA

Por fim não mais lamento a parca sorte

Prossigo em passo firme e decidido

Sabendo que parar não faz sentido

E a vida é luta insana contra a morte.

Se a morte me quiser, faça um recorte,

Impeça o meu viver descomedido...

Ou trunque o meu caminho ao seu pedido.

Esqueça que eu me entregue ao seu esporte.

Sem medo de seguir, despreocupado

prossigo absorvendo o meu legado

Sorvendo o ar que irriga o meu pulmão...

Deliciada eu fujo à sua mão

Realizando o sonho sem ter medo

Enfrento a cara feia no arremedo.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 01/10/2019
Código do texto: T6758981
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