A JOVEM LORENA
Castelos de penas erguem-se pelo ar
Pairando sobre os vinhos... e pelo tinto,
Resguardam as planícies do expressar
Para um dia, tu possas ler o que sinto.
Na suave fluidez quero contigo caminhar,
E descendo pelos espelhos... eu pressinto,
Que a certeza vindoura bem aqui virá
Fazendo-me paterno de mãos e recinto.
Os caminhos estão nos pés empoeirados,
E pelos risos mútuos, a nós, destinados
Os céus oram por estrelas... de esplendor!
Sua pronuncia é um afável sentimento
Onde os ecos nos cânions rimam o tempo
E me levam até ti... meu primeiro amor!