MESQUINHEZ
A ilusão é um escárnio
Desossa o sutil corpo
Maravilhado e sem medo
De morte livre e sádica
E os aplausos estranhos
Que possuem a insanidade
É tardia a semente posta
No terreno vil e simbólico
As horas e o seu pêndulo
Que balança pra lá e cá
Sustentando tamanha ira
De vaidade ensurdecedora
Ó improvável mesquinhez
Da vida que aqui se fez.