QUE PENA!

Estranhas meus estranhos pensamentos?

Ocorre que sou de outra geração,

Na qual não precisava documentos;

Palavra era palavra, sem senão.

Mas hoje, mesmo com mil argumentos,

Verdade mais parece uma ilusão,

Descréditos estão marcando tentos

Como se cada um fosse um ladrão.

É tanta vigilância tendenciosa...

Armada até os dentes contra a gente,

Que a negação de si precede a prosa.

Ser-se digno envergonha o ser decente,

E aquela confiança valorosa...

Que pena que é passado e não presente!

Kid verso
Enviado por Kid verso em 30/09/2019
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