NAQUELA AVENIDA

Naquela avenida, lá ias muito só,

Perdida, como pardais na rua á solta,

Alma triste na tua grande revolta,

E quem passar nem te vê não têm dó...

Andas amarga, quase desfeita em pó,

E o vento gira ... gira á tua volta,

Mas tu pensas sempre em ti á solta

E não consegues desatar esse teu nó!

Abre o teu coração a quem sério te quer,

Pois se és na verdade uma Mulher,

Olha que assim pareces muito má...

Eu não mereço essa desconsideração,

Já basta a vida que é uma prisãp...

Sinto a tua falta... vem para cá!

LUÍS COSTA

TÓLU
Enviado por TÓLU em 27/09/2019
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