NAQUELA AVENIDA
Naquela avenida, lá ias muito só,
Perdida, como pardais na rua á solta,
Alma triste na tua grande revolta,
E quem passar nem te vê não têm dó...
Andas amarga, quase desfeita em pó,
E o vento gira ... gira á tua volta,
Mas tu pensas sempre em ti á solta
E não consegues desatar esse teu nó!
Abre o teu coração a quem sério te quer,
Pois se és na verdade uma Mulher,
Olha que assim pareces muito má...
Eu não mereço essa desconsideração,
Já basta a vida que é uma prisãp...
Sinto a tua falta... vem para cá!
LUÍS COSTA