ENTRE A PORTA E JANELA...

Vejo no ar um tempo conhecido...

Na insistente brisa da promessa...

No horror de um deserto adormecido...

Onde a morte vem lenta e dispersa.

Um aviso sobre os perigos...

Para uma alma nada esperta...

Que desconhece do riscos...

De deixar a porta sempre aberta.

Amor não bate, entra sem aviso...

Nos deixando aturdidos...

E a porta não fecha.

No céu o tom escurecido...

No chão o sentir estremecido...

Com as lágrimas na face e na janela.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 26/09/2019
Reeditado em 26/09/2019
Código do texto: T6754636
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