ENTRE A PORTA E JANELA...
Vejo no ar um tempo conhecido...
Na insistente brisa da promessa...
No horror de um deserto adormecido...
Onde a morte vem lenta e dispersa.
Um aviso sobre os perigos...
Para uma alma nada esperta...
Que desconhece do riscos...
De deixar a porta sempre aberta.
Amor não bate, entra sem aviso...
Nos deixando aturdidos...
E a porta não fecha.
No céu o tom escurecido...
No chão o sentir estremecido...
Com as lágrimas na face e na janela.