É sempre assim

Vendem-me carro, quatro rodas

O resto é opcional, imposto

Carro estrangeiro, ó desgosto

Dos governantes a criar modas

De vinho, cerveja, pinga, o mosto

No seu corpo espouca a guerra

Não se cura, hein? Lá na Serra

Terá leite, será mesmo colostro?

O dia nasce, amtigo se encerra

O mundo faz ao relógio, guerra

O novo ao antigo joga terra

Cutuca por baixo, pirâmede

Inverte retângulo, triângulo

A base pequena ainda mexe?