DORMIR NA CAMINHADA

A dormida parece férrea estrada

O sono, locomotiva e vagões

Cada sonho uma estação de chegada

Os pesadelos são oscilações.

E quando estacionamos na parada,

Cessada a dança das composições,

Supomos ter concluído a jornada,

Mas nem alcançamos as imediações.

De retorno à vetusta ferrovia,

Sonolentos e meio atordoados,

Só divisamos o nascer do dia...

Amanhece... Difícil é o levantar...

Enquanto permanecemos cansados

O astro rei sorri com o seu raiar!

Ambrósio Henrique
Enviado por Ambrósio Henrique em 21/09/2019
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