DORMIR NA CAMINHADA
A dormida parece férrea estrada
O sono, locomotiva e vagões
Cada sonho uma estação de chegada
Os pesadelos são oscilações.
E quando estacionamos na parada,
Cessada a dança das composições,
Supomos ter concluído a jornada,
Mas nem alcançamos as imediações.
De retorno à vetusta ferrovia,
Sonolentos e meio atordoados,
Só divisamos o nascer do dia...
Amanhece... Difícil é o levantar...
Enquanto permanecemos cansados
O astro rei sorri com o seu raiar!