O Corvo
Quando retornarão meus belos dias,
Dos meus bons tempos, muito tempo atrás,
Onde moravam minhas alegrias
E os sentimentos mais celestiais?
Aonde estão as minhas euforias,
Das minhas diversões dominicais?
Tanta paz, tanta luz, tantas magias...?
E o corvo me responde: “_Nunca mais!”
Por que tanta saudade da distância,
De tudo aquilo que ficou pra trás?
Por que só dou agora essa importância?
Quando terei meus dias joviais?
Quando verei de novo a doce infância?
E o corvo me responde: “_Nunca mais!”