MEUS VÍCIOS...
Quem é esperto não tem medo de defunto...
Nem se atreve a se meter com marimbondos...
Ou relembrar tolos amores moribundos...
Velhas carcaças aos abutres desse mundo.
À verdade, que é mais sinistra, eu me curvo...
Quando se trata do peito e seus absurdos...
Não sei se agradeço por ter nascido surdo...
Ou se rezo para calar essas vozes do escuro.
A todo tempo o tempo é sempre turvo...
Por mais que se apele à pele eu me recuso...
A me arrastar até o inferno e as suas mazelas.
Entre amor, paixão e sexo é tudo obscuro...
Fazem-me de tolo e mesmo assim aturo...
Talvez pelos vícios a mim passados por ela.