SUPERLATIVO...

Sempre te vi na forma superlativa...

Não eram teus olhos, mas sim estrelas...

Não eram teus beijos, mas sim delícias...

A maneira de quem ama em demasia.

A lembrança que insiste em ser ativa...

Pelos murais e sacadas, na espreita...

A trazer o gosto das tuas malícias...

Num grau maior, a tua teimosia.

Superlativo que me causou a saudade...

Das noites cálidas de pouca tranquilidade...

Num desenrolar que sempre nos aprazia.

Sempre ativos os desejos e a causalidade...

Num grau maior que foi a tua maldade...

Ao me negar o reviver daqueles dias.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 11/09/2019
Código do texto: T6742846
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