SUPERLATIVO...
Sempre te vi na forma superlativa...
Não eram teus olhos, mas sim estrelas...
Não eram teus beijos, mas sim delícias...
A maneira de quem ama em demasia.
A lembrança que insiste em ser ativa...
Pelos murais e sacadas, na espreita...
A trazer o gosto das tuas malícias...
Num grau maior, a tua teimosia.
Superlativo que me causou a saudade...
Das noites cálidas de pouca tranquilidade...
Num desenrolar que sempre nos aprazia.
Sempre ativos os desejos e a causalidade...
Num grau maior que foi a tua maldade...
Ao me negar o reviver daqueles dias.