Soneto do Renascer

E a lua beija as ondas azuis e claras do mar

E o vento eflui fazendo-me novo penteado

Dispondo em mim o parágrafo virado

De uma fábula que era amor a determinar

Quieto-me ante nocente fatal realidade

A paixão, hoje crença, aparenta feitiço

Enraizado em minha aura tal qual vício

Memorizando em mim a tela da saudade

Lendas, histórias, face da esquina a deriva

Figura obscura trazendo a razão cativa

Ora declamando poemas ora nutrindo sonhos

Hesitando em um universo de ficção viva

Faço-me intérprete sentindo-me uma diva

De corpo e ardor nos versos que componho.

Samira Vilaça Araújo
Enviado por Samira Vilaça Araújo em 11/09/2019
Código do texto: T6742349
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