__ Esdrúxula Fantasia __
Devo estar louco na harmonia sinerética...
Co’a apogiatura breve em semibreves tratos,
Num fósmeo ardente arpejo e em longos pizzicatos,
Na arcada airosa... nu’a melisma mui poética.
No arroubo, enquanto escrevo u’a melodia sistética,
Nu’a flébil insensatez... num infindo inócuo ato...
Foi quando me enfronhei a perscrutar os fatos:
Tão parvo era um ignóbil a esculhambar a estética!
Deus meu: dai-me destreza ou um arioso canto,
Para qu’eu ponha Jazz na Esdrúxula Fantasia —
Que faz chorar minh’alma — esse loquaz d’espanto,
Tão mórbido e belicoso e sem nenhuma harmonia...
‘Stou pronto a improvisar para enlutar meu pranto,
Que outrora assim sonhei — voejar nu’a Sinfonia!
Pacco