O amor venturoso

O corpo que me gerou ao nascer,

Como fosse uma púrpura escarlate,

Esse mesmo Deus de quem quiser,

Mais a correr como quem o adiar-te.

O amor que duras ser vertiginoso,

Mesmo o sentir que o frondoso,

Mesmo o amor pela tua natureza,

Ela a chama que vem com dureza.

Mesmo o salitre que dar a fome,

Corre como o verso que disforme,

Mesmo o sentir o que o centrado.

Em torno dos seus versos luares,

Mesmo o verso que dos lugares,

Mesmo o chamado que lado a lado.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 08/09/2019
Código do texto: T6740378
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