ZANGA
Cai à tarde iluminando os olhos teus,
Quão é bela a natureza, o deslumbre,
Babujava alegre os preás e os teús,
Em silhueta as caranhas, os cardumes!
Reflete n'alma ainda o sonho meu,
De essa lembrança, outrora o costume,
Não me contento, vou aí buscar o teu,
Guardado nesse frasco teu perfume!
Exala essa mágoa as escondidas,
Oculta de ruím águas passadas,
Em tu'alma, esvair-se arrependida!
Exclua-me do passado ofensas tidas,
Se em teu semblante há luz ultrapassada,
Em minh'alma... saudades iludidas!