Beija dor
Beija a dor que o ser que ver,
Mesmo o sentido que te ater,
Mesmo os sonos que advertem,
O sentido que não se inventem.
Beija o amor que tudo se mostra,
Salientando ser como quem demora,
O amor que tudo se torna ente,
Mais indo o amor que quente.
O amor que não se apascenta,
O cercado amor que condimenta,
Mais a seguir o que te comete.
A fazer a ira uma frase calem-te,
Mais o amor que não acaba,
Mais o corpo que surge desaba.