Imagem do Google



VENERAÇÃO [849]
 
 
O dia é hoje, irei soltar-me a voz:
estou cantante, devo não chorar.
Dos lírios indo à fonte, vou à foz,
que o dia é hoje, quero a ti cantar.
 

Se tu me dás abrigo no teu halo,
não há por que não ofertar-te mel;
serei tão-só o teu maior vassalo,
a cavalgar no meu melhor corcel.
 

O dia é hoje e, linda como és,
eu vou te ter no gineceu do dia,
de amor a vida plena, sem revés.
 

Eu, a beber-te os sons da poesia,
e a te cantar modinhas, a teus pés,
do Olimpo te venero a galhardia.
 

Fort., 01/09/2019.
 
 
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 01/09/2019
Código do texto: T6734262
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.