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VENERAÇÃO [849]
O dia é hoje, irei soltar-me a voz:
estou cantante, devo não chorar.
Dos lírios indo à fonte, vou à foz,
que o dia é hoje, quero a ti cantar.
Se tu me dás abrigo no teu halo,
não há por que não ofertar-te mel;
serei tão-só o teu maior vassalo,
a cavalgar no meu melhor corcel.
O dia é hoje e, linda como és,
eu vou te ter no gineceu do dia,
de amor a vida plena, sem revés.
Eu, a beber-te os sons da poesia,
e a te cantar modinhas, a teus pés,
do Olimpo te venero a galhardia.
Fort., 01/09/2019.
VENERAÇÃO [849]
O dia é hoje, irei soltar-me a voz:
estou cantante, devo não chorar.
Dos lírios indo à fonte, vou à foz,
que o dia é hoje, quero a ti cantar.
Se tu me dás abrigo no teu halo,
não há por que não ofertar-te mel;
serei tão-só o teu maior vassalo,
a cavalgar no meu melhor corcel.
O dia é hoje e, linda como és,
eu vou te ter no gineceu do dia,
de amor a vida plena, sem revés.
Eu, a beber-te os sons da poesia,
e a te cantar modinhas, a teus pés,
do Olimpo te venero a galhardia.
Fort., 01/09/2019.