S. O. S AMAZÔNIA

 

'Maus dias de calor e de agonia,

de dores sepulcrais, vibrando o cerne...!'

Do transe infernal, que não concerne,

apiedar o olhar de quem os via;

 

'Estômatos na chama, que ora ardia... ',

Fruto do mal - quando do bem se aberre -

do peito em fraga, cúpido, se externe,

pr'além da dor, de pura covardia.

 

Crimes brutais: no rio, fauna e flora...!

E enquanto a sede da ambição aflora

seres inermes choram os seus ais.

 

Quanto descaso... A humanidade chora!

... E a biodiversidade, os marginais,

resumem-na: em lucros capitais.

 

xxxxx

 

Bela interação do POETA DO NORDESTE. Grata!

 

Grande a tristeza em ver toda devastação,

Chora a fauna e a flora,

fogo espalha-se por este chão.

Falta amor a pátria amada!

Floresta de encantos mil,

por ganância tão atacada.

O fogo ardendo destruindo a natureza,

ceifando do futuro toda beleza.

Chora a natureza,

silenciosa, implora por piedade.

Amazônia de tão rica biodiversidade!

 

xxxxx

 

Bela interação da poetisa NORMA APARECIDA

SILVEIRA MORAES. Grata!

 

Quantas nascentes

Quantos animais

Quanta vegetação

Quanta vida se perde

Quantas árvores

Que dava abrigo

Que escondia a água

Que verdejava

Um mundo de vida

Cuidando de tudo

Do ar, água, terra

O fogo destrói

Sem dó, piedade

O homem é culpado

Pela ganância

Expondo a vida

A riscos eminentes

A floresta chora

Pede socorro.

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 30/08/2019
Reeditado em 26/02/2022
Código do texto: T6733158
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