S. O. S AMAZÔNIA
'Maus dias de calor e de agonia,
de dores sepulcrais, vibrando o cerne...!'
Do transe infernal, que não concerne,
apiedar o olhar de quem os via;
'Estômatos na chama, que ora ardia... ',
Fruto do mal - quando do bem se aberre -
do peito em fraga, cúpido, se externe,
pr'além da dor, de pura covardia.
Crimes brutais: no rio, fauna e flora...!
E enquanto a sede da ambição aflora
seres inermes choram os seus ais.
Quanto descaso... A humanidade chora!
... E a biodiversidade, os marginais,
resumem-na: em lucros capitais.
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Bela interação do POETA DO NORDESTE. Grata!
Grande a tristeza em ver toda devastação,
Chora a fauna e a flora,
fogo espalha-se por este chão.
Falta amor a pátria amada!
Floresta de encantos mil,
por ganância tão atacada.
O fogo ardendo destruindo a natureza,
ceifando do futuro toda beleza.
Chora a natureza,
silenciosa, implora por piedade.
Amazônia de tão rica biodiversidade!
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Bela interação da poetisa NORMA APARECIDA
SILVEIRA MORAES. Grata!
Quantas nascentes
Quantos animais
Quanta vegetação
Quanta vida se perde
Quantas árvores
Que dava abrigo
Que escondia a água
Que verdejava
Um mundo de vida
Cuidando de tudo
Do ar, água, terra
O fogo destrói
Sem dó, piedade
O homem é culpado
Pela ganância
Expondo a vida
A riscos eminentes
A floresta chora
Pede socorro.