Mãos
E quando minhas humildes mãos
esgueiram-se perante seus afagos
Vejo que tenho espalhado ao chão
O medo que lhe torra em tragos
Mas distante desde meu renascer
Agora vejo-me com o seu olhar
Sem lágrimas ao entardecer
E sem o medo de tentar e errar
Como em um reflexo perfeito
Vi que o seu modo de me amar
Mau lhe cabe em seu peito
E nesta mesma pura reflexão
Eu fui capaz de me encontrar
Quando você me estendeu a mão
Guilherme