Soneto 9

Escrito em 22/8/2019

De mil olhos não me vejo. Me fecho

Na inquietação silenciosa minha

Fico com a alma incerta, sozinha

Desengonçado espero meu desfecho

Parado e incerto saí de meu eixo

Distraída e confusa como eu caminha

Tinha postura e confiança, tinha

De seu olho só me viu um trecho

Quero voar mas tenho os pés no chão

Tremendo de frio daquele calor

Choro de alegria e Rio de tristeza

Mas por quê? Por que me sinto assim então?

É vontade, mas parece temor

Na cova dos leões, nessa incerteza