Morador de Rua
Desapegado de tudo
Parece ter a alma vazia
Andando a esmo
Sentindo-se preso
A liberdade fantasiosa
Daquele que quer ser livre
Anda de um lado para outro
Sem eira e nem beira!
A noite desce é muito frio
Deitado na calçada, sem nada
Desamparado, uma alma penada!
A mente entorpecida
O corpo mal sem comida
Espera a generosidade da vida!