Os olhos da amada
Não se sabe o destino do poeta
Que sem rima, sem destino, sem inspiração
Não tem no seu peito um acalento
E sofre a profunda dor da desilusão
Na manhã de um dia ensolarado
Avista os olhos de sua amada
Alegra num instante sua vida
Que parece em instantes arrebatada
Seus lindos olhos verdes e encantadores
Fascina o peito do poeta em desengano
Que sofre sua ausência e dissabores
Não se entende o desespero do poeta
Que resiste a perda da amada
Mas leva uma vida ebriante e desregrada.