PRAZER DA VITÓRIA
Louvo o “rio” que passou em minha vida
As “águas” límpidas que lavaram minha ‘alma
Os “mergulhos” que deixaram vivalma
A grande “onda” que foi “surfada” e vivida.
O “mar” revolto que foi superado
Os ventos fortes que abalaram o tempo
Os percalços e o bruto contratempo
Vencidos todos com bril esmerado.
“Redemoinhos” sobre o meu “mar”
Sobremaneira me fez “nadar”,
Mas a salvo, cheguei à beira do mar.
Hoje, louvo o tempo aguerrido.
E mesmo que um dia, ferido.
Olho em volta sem sequer um gemido.
Ênio Azevedo