Soneto

A vida mundana

Em nada me prende

Meu dom compreende

O que nos engana

Vejo a coisa humana

Como se desprende

O mal não me rende

E nem me profana

Eu faço um registro

Do mundo sinistro

No meu poetar

Como trovador

Canto o dissabor

Da vida vulgar

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 15/08/2019
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