SOU DE LAMEGO NÃO QUE NÃO QUEIRA
Sou de Lamego, não que não queira
A minha vida é numa casa, entretanto,
No campo, perto da cidade co’encanto,
Mas esta cidade, aqui, não me cheira.
Com as condições todas, onde me beira,
Que eu exigir, mesmo assim, portanto,
Não me façam sofrer, neste onde queira
Já tenho lágrimas, como um bom pranto.
Neste lodo que a vida nos ensina,
Andam aves engalanadas que se destina.
Amontoados numa capoeira perdida.
Conta bancária pra eu controlar,
Não quero gestores, neste andar,
Nem gestores, nem outra hora perdida.
LUIS COSTA
Sexta-feira, 11 de julho de 2014