( Foto tirada do Google )


Volúpia
 
Tais quais as noites anteriores,
outro sexo louco, se sucedeu.
Perdido, confuso e duvidoso,
sem carinho, o ato! Se perdeu.
 
Mais um pro nada, pro menos.
Diminuindo a sua autoestima,
que já se encontra na negativa,
consumida, pelos seus medos.
 
A carne fica cada vez mais fraca,
quando a alma se vende barato.
A volúpia! Consome como praga.
 
O ser em decadência e entregue,
às garras da perdição de sua vida,
que nas trevas persiste, e segue.

( Este soneto é uma obra de ficção )
Fernanda Goucher
Enviado por Fernanda Goucher em 14/08/2019
Reeditado em 14/08/2019
Código do texto: T6720435
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