Faminto - soneto
Faminto assim me encontro diante dos olhos teus
Minhas gemas sentem-se abismadas, ante de teu corpo
Evoluções insanas nascem famélicas a querer devorar-te
Radicadas de desejos que visivelmente exponham-se ao quadro.
Neste denodado momento que julgo ser fantasioso e sutil
Renovações a cada momento fluem sem o devido controle
E na imaginação sádica que me advém, flutuas em bolhas magicas
Que num ritual frenético, danças insanamente diante de mim.
Pacato e aquietado vislumbro teu corpo em rodopios
Com meus brotos aficionados, as danças impacientes
Que danças diante destes meus desejo insanáveis, rudes.
Neste fantasioso cenário inquebrantável apenas as fixações
Dos bel-prazeres em crescimento assolam, meus cinismos
Perpetuarem-se a tua associação que desejo só para mim.