SOU A NUVEM PASSAGEIRA
Sou a nuvem passageira de verdade,
Onde um pássaro de aço sonhava,
E voava naquela bela e linda cidade,
Que deslumbrava e encaminhava.
Sou a nuvem passageira da saudade,
Que passo a passo deambulava…
Nas asas do vento, em liberdade,
Quando desce de cima e se tratava.
Mas o seu sonho cada vez sentia,
Na noite de breu, onde ao meio-dia,
O Sol gritava alto, numa vida de ternura.
Naquela claridade obscura aclarou,
O medo medonho que se pensou,
Num’ aventura sem limites com altura.
ANTÓNIO MEIRELES COSTA
quarta-feira, 5 de novembro de 2014