Soneto do Artista

Toda Arte é o reencontrar do brilho

Que humaniza a qualquer uma existência

Nos resgata para a apical decência

De uma vida plena, viva e em pleno trilho.

Pelos rumos dessa vasta humanidade

Fez-se a luz quando um audaz artista

Intentou, de um modo tão anarquista

Se encher de tamanha claridade.

Agora já não há mais volta

Somos carne, sangue e cultura

Cada qual com sua parte.

Da vida só o que se escolta

Do infante até a sepultura

É o "saber, engenho e arte".