Pútrida Maldição
Nos cemitérios findam os combates,
Tornam toda pompa nula e inculta,
Secam os nossos líquidos escarlates,
Afastando até a última soberba oculta.
Penso nos reminiscentes embates,
Que travei a partir da parca fase adulta,
Dos quais me trouxeram vis disparates,
E uma estupidez que apenas me insulta.
Esta é uma perpétua e pútrida maldição;
Contribui para que eu seja contaminado,
Pela estima que jaz em decomposição.
Emergindo nefasta e onipresente,
Mantendo-me impelido e inanimado,
Converte-me num errante e dissidente.